. Help!!
. Foi um fim-de-semana com ...
. Bolas!!
. 4 Meses
. Marta
. Mariana
Acho que até não estamos a sair-nos nada mal, pelo menos até agora, na preparação da Mariana para a chegada da Marta às nossas vidas.
Começo pelo fim… não vimos grandes retrocessos no desenvolvimento da Mariana: Não voltou à chucha (pediu uma vez para ir dar ao Nenuco e voltou a esquecer), tudo bem em relação ao xixi (não tivemos o famoso regresso às fraldas, felizmente), e aparentemente não tem ciúmes da irmã.
O que notámos foi que voltou a comer com as mãos, isso sim, está mais “suja” a comer e anda mais distraída (um pouco desobediente tb) mas talvez seja fruto da idade e não do nascimento da mana.
Mas ainda é cedo. Algumas teorias apontam para a idade dos 4 anos como a idade dos ciúmes, onde as crianças olham para os irmãos como rivais e por menos ciúmes que a Mariana possa ter agora, à medida que a irmã for crescendo e começar a brincar com os brinquedos dela, pode perfeitamente sentir-se “ameaçada”, sentir o seu território ocupado e aí sim começarem os verdadeiros ciúmes. A ver vamos…
Ficámos grávidos em finais de Abril de 2005 (foi uma surpresa primaveril) e tentámos desde cedo que a Mariana participasse em todos os preparativos para a chegada do novo rebento.
A Mariana pouco ligava, aliás até sabermos que era uma menina e que iria chamar-se Marta, a filhota Mariana não falava do assunto, quando nós falávamos ela mal respondia, mudava de assunto, não lhe interessava portanto, nem tão pouco gostava.
No verão, fomos de férias para a Madeira e pensámos ser uma boa oportunidade para aproximar a Mariana da minha barriguinha (ainda muito pequenina) e um dia ao falarmos com a Mariana sobre o bebé a reacção foi a seguinte: - A MÃE É MINHA!!!! Esta frase foi dita a olhar para a barriga! Nesta altura a Mariana sentiu-se ameaçada. Não demos grande importância a esta questão e foi o melhor que fizemos. Em Setembro fizemos a eco morfológica e descobrimos a nossa Marta. A partir do momento em que o bebé ganhou nome e era uma menina a Mariana começou a gostar de falar da mana, a dizer a todos no colégio que a mana se chamava Marta e, julgamos, começou a amá-la.
A Marta nasceu de Cesariana numa sexta-feira. Neste dia a Mariana foi para o colégio normalmente e quando foi ver a mamã e a mana no Sábado foi uma alegria. Ficou feliz, feliz como nunca imaginámos (a mana deu-lhe uma prenda – um microfone - e ela ainda ficou mais feliz).
Desde então tudo corre bem. A Mariana atravessa períodos de grande autonomia ou grande dependência da mãe (mas sempre foi assim; Ou faz tudo sozinha ou não dá um passo sem a mãe), é uma criança muito extrovertida e muito carinhosa.
O que nós tentámos fazer?
- Tentámos sobretudo que não existissem grandes alterações da nossa vida e as que teve mesmo que ser, tentámos que fossem efectuadas antes do nascimento da Marta e não após o parto;
- Tentámos sempre falar com a Mariana, explicar, envolve-la em tudo o que dizia respeito ao nascimento da maninha;
O que tentamos fazer todos os dias (às vezes é difícil):
- Não alterar a rotina da Mariana – continua a ir para o colégio normalmente, continuamos a ter os momentos só nossos, etc.
- Pedimos ajuda para tratar da mana (vai buscar fraldas, dá os dodt’s à mãe, segura no biberon quando é preciso, ajuda a fazer a caminha, ensina a mana a tomar banho, ensina a mana a vestir-se, etc.)
- Muito importante – tentamos não gritar ou castigar a Mariana por questões relativas à mana;
- Não fazemos comparações (do género tás a ver como a mana se está a portar bem!);
- Tentamos que a Mariana perceba o conceito Partilhar ( pois vai ter que o praticar com a mana);
- Demonstramos todos os dias que a amamos (a bem dizer estou sempre agarrada à minha filhota);
- Elogios, muitos elogios…
- Fazemos programas a 4, programas a 3 (sem Marta) e programas a 2 (sem Marta e sem pai), nem que seja ir ao jardim ou ir lanchar ao café!
A ver vamos… vou fazendo o follow up da situação.